Início Notícias VIII) Biénios 13º, 14º e 15º De 1999 a 2004, por Manuel...

VIII) Biénios 13º, 14º e 15º De 1999 a 2004, por Manuel Pais

90
0

Têm os sucessivos Órgãos Sociais do CSA, conjuntamente com a sua massa associativa, desenvolvido ao longo destes anos uma intensa actividade associativa, sempre com o objectivo primeiro de elevar a formação do Sargento, quer como cidadão quer como profissional e, ao

mesmo tempo, dignificar a Armada.

Foi dentro desta linha de pensamento que estas equipas que constituíram os 3 mandatos de 1999 a 2004 prosseguiram o rumo que tem caracterizado o CSA ao longo dos anos, detentor de um vasto património e possuidor de grande experiência associativa, gozando de elevado prestígio junto da sua massa associativa, assim como na Instituição Militar e na Sociedade Civil. Vejamos como foi a nossa orientação na condução dos destinos do CSA.

Formámos uma equipa dinâmica e coesa, que, em conjunto com a Comissão Administrativa da Delegação, funcionários, colaboradores e outros associados, levamos a efeito inúmeras actividades de cultura, recreio e desporto que contribuíram para o bem-estar social da massa

associativa.

O trabalho foi realizado por quantos nesta casa trabalham, sejam militares ou civis, com os quais a Direcção sempre pode contar. A colaboração dada também por um significativo número de associados ajudou e, em alguns casos, foi decisiva para a concretização de várias tarefas e iniciativas.

Para além dos dirigentes, tivemos sempre a participação de muitas outras pessoas anónimas, que connosco colaboraram e participaram em diversos eventos, principalmente do âmbito cultural.

Colaborámos e participámos com as autarquias locais e associações congéneres, em várias realizações de iniciativa e intercâmbio cultural.

Realizámos colóquios, debates, 1º encontro de artistas do CSA, exposições, feira do livro, dia internacional da mulher, excursões, sessões de fados e bailes, etc.

Colaborámos anualmente na edição da medalha do Dia da Marinha, conjuntamente com o Clube Militar Naval e Clube de Praças da Armada.

Demos sempre seguimento aos anseios da massa associativa, criando-lhes as melhores condições, para que houvesse uma maior participação activa na vida do Clube e atraísse, para o nosso seio, a

participação de Sargentos mais novos.

Desenvolvemos esforços para reforçar a cooperação entre o CSA, CMN, CPA, CSE, CSFA, AVA, e todas as colectividades de cultura, recreio e desporto, nomeadamente, aquelas onde o CSA está inserido.

Comemorámos, condignamente, os aniversários do CSA (Sede e Delegação) e do 25 de Abril.

Nos espaços sociais (Delegação e Sede), criámos convívios e preservámos os laços de amizade estabelecidos ao longo dos anos da sua vida na Armada, em particular, dos Sargentos da reserva e reforma.

Procurámos ir ao encontro dos mais jovens, criando-lhes eventos atractivos e ocupação dos seus tempos livres.

Apoiámos e dinamizámos as actividades de cultura, recreio e desporto.

Interpretámos sempre os desejos dos associados e, com a massa associativa, contribuímos para um Clube mais Vivo e Participativo. O Clube do Sargento da Armada continua a ser um elemento activo do movimento associativo e, particularmente, do movimento associativo militar, na sua vertente sociocultural.

De seguida, apresentamos uma relação das datas e acontecimentos mais marcantes nestes Biénios. Assim, no dia trinta do mês de Janeiro de 1999, tomaram posse os Órgãos Sociais para o Biénio 1999/2000. No ano de 2000, concretizámos a compra do edifício da Sede Social, uma velha aspiração e luta de muitos anos. Foi adquirido o edifício à Direcção Geral do Património, pelo valor de 43.000 mil contos.

Esta compra foi de grande importância para o futuro do nosso clube, que culminou, com êxito, o esforço que foi desenvolvido por estes e os anteriores Órgãos Sociais, na medida em que eliminámos um dos factores que mais condicionava e preocupava a vida do Clube, e que contribuiu, também, para o êxito das comemorações do 25º aniversário do Clube.

Este acontecimento marcou o virar de mais uma importante e rica página da sua história e preparou o futuro com mais confiança e determinação, e veio demonstrar que a união, o querer e a persistência dão frutos muito saborosos, talvez só visíveis ou mais visíveis nos próximos

tempos.

Cremos ter dado um passo de gigante no prestígio e engrandecimento do Clube, mas que terá que ter continuidade. Com esta compra, mantivemos e reforçámos esta riqueza patrimonial.

No ano de 2000 decorreram as obras de beneficiação, reparação e manutenção no edifício da Sede, tornando-o num dos mais bonitos de Alfama. Vários foram os apoios fundamentais, para que esta obra se concretizasse, partindo de um investimento inicial do CSA no valor de 26.543.054$00 contos, um investimento a pensar no futuro, melhorando as condições e tornando o espaço mais acolhedor. Para tal, foi fundamental a participação do vereador António Abreu, responsável pelo Gabinete Técnico de Alfama, na sua intervenção directa na obra para o apoio financeiro e técnico dado pela Câmara Municipal de Lisboa (CML), o que viria a acontecer com o apoio da C.M.L., através daquele Gabinete Técnico de Alfama, no valor de 13.595.698$00 mil

contos do valor total das obras. De igual modo, a Marinha contribuiria com 5.000.000$00 contos, através do CEMA, Almirante Vieira Matias.

Outras datas com acontecimentos importantes:

● 25 Setembro de 1999 – Em Assembleia Geral Extraordinária que decorreu na Delegação, foi aprovada, por maioria absoluta, a proposta apresentada por estes Órgãos Sociais, que contemplava o seguinte:

1. Autorização para a Direcção celebrar com a Direcção-Geral do Património a compra, em definitivo, da Sede Social em Alfama, no valor de 43.000 mil contos.

2. Contrair um empréstimo no valor de 40.000 contos junto da CGD, a fim de concretizar a compra.

3. Hipotecar o edifício da Delegação, como garantia bancária.

● 14 Setembro de 1999 – Pedido da atribuição do Estatuto de Entidade Colectiva de Utilidade Pública.

● 26 Setembro de 1999 – Autorizada a venda do edifício ao CSA

● 10 Dezembro de 1999 – Criação da portaria autorizando a venda ao CSA, do edifício em Alfama.

● 30 Dezembro de 1999 – Publicação em Diário da República da venda do edifício ao CSA.

● 22 Fevereiro de 2000 – Comemoração do 25º aniversário, com a entrega de emblemas e diplomas aos sócios que completaram 25 anos de associado, com a presença do Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Vieira Matias.

● 19 Abril de 2000 – Escritura de aquisição do edifício da Sede.

● 27 Abril de 2000 – Visita do Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Vieira Matias, à Delegação.

● 28 Abril de 2000 – Assinado a cessão definitiva do prédio da Sede, da Direcção-Geral do Património, a favor do CSA.

● 4 Outubro de 2000 – Conferido o Estatuto de Utilidade Pública

● 1 Dezembro de 2000 – Início das obras de remodelação da Sede.

No dia vinte e sete do mês de Janeiro de 2011, tomariam posse os Órgãos Sociais para o Biénio 2001/2002. Para além das inúmeras actividades culturais, recreativas e desportivas levadas a efeito, destacaremos ainda duas realizações:

1. Coro Polifónico

Por vontade destes Órgãos Sociais, foi criado a 3 de Outubro de 2002, o Coro Polifónico, constituído por sócios, familiares e amigos.

Este coro que integra o núcleo cultural fez a sua primeira apresentação aos sócios, no decorrer das comemorações do 19º aniversário da Delegação.

Destaco os apoios da Marinha, na pessoa do Almirante Vidal Abreu, que atribuiu um subsídio para as fardas, no valor de 10.000,00€ e do apoio da Câmara Municipal de Almada, no valor de 2.500,00 €.

2. Inauguração das obras do edifício Sede A 27 de Outubro de 2001 realizar-se-ia a inauguração das obras na Sede Social, com uma grande participação de sócios e familiares.

Outras datas importantes

● 31 Maio de 2001 – Registo na Conservatória do Registo Predial, do prédio da Sede, a favor do CSA.

● 10 Agosto de 2001 – Registo como Pessoa Colectiva de Utilidade Publica.

● 24 Setembro de 2001 – Adesão à Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto.

● 27 Outubro de 2001 – Conclusão das obras no edifico da Sede.

● 3 Outubro de 2002 – Criação do “Coro Polifónico“.

No primeiro dia do mês de Fevereiro de 2003, tomaram posse os Órgãos Sociais para o Biénio 2003/2004. Para além das inúmeras actividades culturais, recreativas e desportivas, levámos a efeito as seguintes realizações: no ano de 2003, fizemos um apelo aos 143 sócios que tinham feito empréstimos ao CSA, para que o valor dos mesmos fosse doado ao clube. De facto, para a compra da Delegação nos anos de 1979 a 1986, tinham sido contraídos empréstimos junto dos sócios no valor de 3.055,75€ e para a compra do edifício da Sede actual, nos anos de 1993 e 1994, também havia uma dívida no valor de 400,00 €.

A resposta ao nosso pedido não poderia ter sido melhor: todos aqueles associados transformaram os seus empréstimos em ofertas, ficando, assim, liquidadas aquelas dívidas.

Nesse mesmo ano de 2003, num espaço deixado vago e após realizadas as obras de remodelação, concretizou-se a adaptação de dois belíssimos quartos que ficaram ao dispor dos associados e familiares, a partir de 22 de Novembro. O valor das obras foi de 19.750,00 €. Foi um investimento elevado, mas importante na área social, dado que, a partir de então, os associados e familiares puderam usufruir o novo espaço da Sede, concretizando, assim, mais um velho sonho da nossa massa associativa.

A 23 de Outubro de 2004, um outro espaço seria deixado vago, e após realizadas as necessárias obras de remodelação e transformação, possibilitou a abertura de um magnífico espaço multiusos (Galeria), para a realização de exposições de carácter sócio/cultural, disponibilizando, assim, aos associados e artistas, um espaço digno posto à sua disposição para aí exporem e usufruírem diferentes trabalhos artísticos.

Neste espaço, também foi instalada uma exposição permanente sobre a história do Clube. Foi mais um investimento no valor de 17.500,00 €.

Para fazer face às necessidades de um meio de transporte para atletas e serviços do clube, comprou-se uma viatura de 9 lugares. Para tal, foi importante o apoio da Câmara Municipal de Almada, no valor de 20.000 €, assim como a isenção do I.A. (Imposto automóvel), pelo facto

do clube usufruir do Estatuto de Utilidade Pública. Foi mais uma mais valia posta ao serviço do Clube e dos sócios.

A 5 de Fevereiro de 2005, eu, Manuel Maria Valente Pais, Sócio Nº 126, cessei funções de dirigente no C.S.A.