Coro Polifónico

O Clube do Sargento da Armada foi criado em 22 de Fevereiro de 1975, satisfazendo uma velha aspiração da classe, na sequência das liberdades alcançadas com o 25 de Abril de 1974.

Ao longo da sua existência tem pugnado pela dignificação dos sargentos da Armada, no respeito e valorização dos deveres e tradições da Marinha, desenvolvendo as mais variadas acções de índole recreativa, desportiva e cultural.

Goza de elevado prestígio e consideração no seio das colectividades associativas e entidades oficiais e privadas, dos concelhos de Lisboa e Almada, tendo sido reconhecido como pessoa colectiva de utilidade pública nos termos do Decreto-Lei n.º 460/77, de 7 de Novembro, conforme consta do despacho publicado no Diário da República II série n.º 229 de 03 de Outubro de 2000.

O Coro Polifónico do Clube do Sargento da Armada foi criado em 03 de Outubro de 2002, por vontade dos órgãos sociais e sócios, tendo realizado o seu primeiro ensaio no dia 7 do mesmo mês e ano. É constituído por sócios, seus familiares e amigos, e faz parte do núcleo cultural do clube, na vertente da música vocal polifónica.

Apresentou-se aos sócios e seus convidados no dia 05 de Maio de 2003, na forma de ensaio alargado inserido nas comemorações do 19º aniversário da delegação do Feijó, assumindo-se como sendo o seu baptismo, cujo apadrinhamento esteve, honrosamente, a cargo do professor e maestro Edgar Saramago.

De então para cá, tem realizado concertos nas áreas de Lisboa, Almada e em diversos pontos do País. Em 2006 e 2009 organizou o I e II Encontro de Coros do CSA no Feijó. Em 2008 participou no programa “Cais da Matinha” da TSF, em 2010 participou na Missa de Encerramento do 50º aniversário do Monumento a Cristo Rei, em Almada, e em 2012 participou no programa da RT1 “Portugal no Coração” relativo às comemorações do 50º aniversário do N.R.P. “Sagres” ao serviço da Marinha de Guerra Portuguesa. Fez em 2019 parte do Grande Coro da Cantada a Cristo-Rei, apresentada na Igreja Nova de Almada, no Colégio de S.João de Brito em Fátima e por fim na Fundação Calouste Gulbenkian, pela comemoração do 60º aniversário do Monumento ao Cristo-Rei.

Procura incrementar o gosto pela música polifónica e propõe-se estudar e interpretar um leque alargado de peças antigas, clássicas e contemporâneas, de compositores nacionais e estrangeiros.
É dirigido desde da sua criação pelo maestro Euclides dos Anjos Pio. O Maestro nasceu a 25 de outubro de 1948, na freguesia de Granja do concelho de Penedono, distrito de Viseu, onde efetuou os seus primeiros estudos. Entrou com 17 anos para a Marinha Portuguesa e onde permaneceu até 2004 tendo ascendido ao posto de Capitão-de-Fragata.
Aos 18 anos iniciou os estudos musicais em Lisboa na escola de música Senófila, com Sena Pinheiro. Foi aluno do Instituto de Música Vitorino Matono, onde estudou : acordeão com os professores Vitorino Matono, Joaquim Raposo e José António; composição com o professor Jorge Machado; formação musical com a professora Maria Manuel; história da música e acústica com a professora helena Lima; técnica de coral e vocal com o professor Edgar Saramago. Concluiu o Curso Complementar de Acordeão neste Instituto, sob a égide da Escola de Música do Conservatório Nacional. Tirou o VI,XI e XVIII coros de direção coral e técnica vocal de Vila Franca de Xira, cuja a direção técnica foi do maestro Edgar Saramago, sendo o corpo docente constituido pelos professores: Artur Pinho Maria, Vianey da Cruz, John Roos e Edgar Saramago.
Foi coralista do Coro da Sociedade Filarmónica União Artística Piedense, do grupo Coral Canto Novo, do Coro da Universidade de Lisboa, da Classe de Coro do Instituto de Música Vitorino Matono e ministrou aulas de orquestra sénior no Instituto. Ministra aulas de formação musical na Escola de Música do Clube desde 2017.