Mesa da assembleia geral:
José A. S. Jorge, Alfredo M. Correia, João B. Barroso, José J. C. Verdelho, José C. Marques e José F. Matos.
Conselho fiscal:
João M. Gorjão, Manuel Correia, António M. Brissos, Luis A. Costa e Armando dos Santos.
Direcção:
Francisco J. Cavaleiro, Alfredo dos Santos, Joaquim. A. A. Baptista, Carlos B. J. Franco, João R. Abreu, Carlos A. R. Pereira, Ângelo C. Lopes, Armindo F. Pato e João M. P. Esteves
4.º Biénio 1981/1982, cuja equipa teve como Presidente da Direcção Joaquim Cavaleiro. O problema da renda da Sede Social, continuou a agudizar-se e novas diligências se efectuaram junto do CEMA, Defesa Nacional e do advogado do senhorio, ao qual ainda é feita uma proposta de aumento da renda que poderia variar entre os 40.00$00 e os 50.000$00 mensais, proposta que não aceitou, tendo prosseguido com a acção de despejo que se concretizaria em 1982, com a entrega do processo de contencioso em tribunal. Para se defender, o CSA contratou os serviços do advogado, dr. Correia Tavares, para tentar, em última instância, uma base negocial sem processo litigioso e, no caso de essa negociação não resultar, ser-lhe dado poderes para avançar com o processo de defesa naquele tribunal.
Entretanto, o projecto da Delegação Malquefarta deu entrada na CMA, em Setembro de 1981, mas, como não tinha a planta paisagística, não avançou para aprovação. Elaborada aquela planta e entregue em Outubro do mesmo ano, seguiu para o FFH, recebendo despacho favorável em Abril do ano seguinte. Restava, então, a sua aprovação por parte da Secretaria de Estado das Obras Públicas, pois com base nessa aprovação, poderiam ser desbloqueados os terrenos destinados à sua implantação e edificação.
Embora a campanha de fundos tenha conhecido um certo retraimento, facto a que não deveria ser estranha a questão de não se ter visto satisfeito o desbloqueamento da área do terreno destinado à implementação e edificação do imóvel, Contudo, a campanha de recolha de fundos continuou, verificando-se que 334 sócios já tinham concretizado o empréstimo e 236 se encontravam em fase de prestações e que a conta bancária já registava, em Dezembro de 1992, a cifra de 3.382.773$00.
O processo era moroso e arrastava-se no tempo, e começaram as dúvidas, as interrogações, e os lamentos “não tarda somos expulsos da Sede e ainda não temos Delegação”. A conjugação dos três factores atrás referidos (o financeiro, as dificuldades em desbloquear os terrenos para o projecto e os perigos que se perspectivavam do tribunal vir a decidir a favor do senhorio a acção de despejo da Sede), levou alguns dirigentes e outros associados a começarem a pensar que o sonho de construir o projecto de Malquefarta teria de ser reequacionado. Sonhar é bom e não devemos deixar de sonhar, mas devemos saber também confrontar o sonho com a realidade.